Charcutaria Portuguesa

fumada a lenha de azinho

desde 1978

Região

RIO MAIOR

Entre a paisagem serrana que beija o princípio da lezíria ribatejana, o concelho de Rio Maior ocupa 270 km2 de uma região única em Portugal. O lugar ganhou o seu nome graças ao rio Maior, afluente do Tejo, tendo a natureza igualmente providenciado uma paisagem singular onde o Parque Natural das Serras d’Aire e Candeeiros, grutas excepcionais e um imponente vale glaciar provoam um espaço geográfico privilegiado entre o Vale do Tejo e o Litoral Oeste. 

O potencial turístico do concelho está, sobretudo, associado ao carácter rural da sua vivência passada e à sua integração no Parque Natural, onde por vezes o cultural e o ambiental se associam de modo exemplar. Das actividades económicas existentes, ainda se pratica bastante a agricultura, o pastoreio, e algumas actividades florestais, havendo nos últimos anos a intensificação da extracção de inertes (calcário para britagem, pavimentação, revestimentos e cantarias).


GASTRONOMIA

A gastronomia em Rio Maior é tipicamente mediterrânica. A influência dos alentejanos, que demandaram Rio Maior, em busca de trabalho na agricultura ou nas minas, está bem presente. O azeite, o pão e o vinho são obrigatórios. A broa de milho também está sempre presente, em pratos como as migas ou o mangusto.

No passado os enchidos e a carne de porco eram abundantes nas casas das gentes abastadas e quem tinha menos possibilidades económicas recorria ao bacalhau, que naquele tempo era um produto muito barato.


SALINAS
NATURAIS

As Salinas situam-se a cerca de 3 km de Rio Maior e encaixam-se num vale tifónico no sopé da Serra dos Candeeiros. Rodeadas de arvoredo e terras de cultivo são consideradas uma maravilha da natureza, uma vez que o mar fica a 30 km de distância.

O conjunto apresenta-se como uma minúscula aldeia de ruas de pedra e casas de madeira, junto à qual se destacam curiosos tanques de formas e dimensões irregulares, que a partir da Primavera se enchem de água salgada dando origem a alvas pirâmides de sal.

A Serra dos Candeeiros é, dada a sua natureza calcária, possuidora de inúmeras falhas na rocha o que faz com que as águas da chuva não fiquem à superfície, formando cursos de água subterrâneos.

Uma dessas correntes atravessa uma extensa e profunda jazida de sal-gema que alimenta o poço que se encontra no centro das Salinas, e de onde se extrai água sete vezes mais salgada que a do mar.


SERRA D’AIRE E CANDEEIROS

As serras de Aire e Candeeiros são o mais importante repositório das formações calcárias existente em Portugal, e esta é a razão primeira da sua classificação como Parque Natural. 

A morfologia geológica desta serra alberga uma rede de cursos de água subterrâneos, grutas esplendorosas, e uma fauna específica do qual se destacam a gralha-de-bico-vermelho, várias espécies de morcegos, o texugo, a doninha, o toirão, a raposa, o gato-bravo, o lince-ibérico, o sacarrabo, o gineto, a lebre e a perdiz.

Pleno de biodiversidade, este maciço possui ainda cem espécies botânicas protegidas, algumas delas únicas em Portugal. O carrasco, o sanguinho, a aroeira, o zambujeiro, o trovisco, o carvalho português, o rosmaninho e o alecrim são algumas das espécies existentes na zona do Parque.